A ausência
do saber e a presença do querer
Torna-nos um
ser que vive do sem saber
E vai
vivendo do querer sem o saber
Porque nada
sabendo, apenas se sabe
Que da
existência do seu querer
Nada se
sabe.
Através do
querer sem saber ou sabendo
Chega o
mexer
E é esse o
que nos faz viver
Mesmo
realizado num comum vivendo
Que a viver
nos faz mexer por vezes sem querer.
Esta
essência de não saber o que quero ser
Sem nada
saber
Entre o ser
e o não saber, o que se quer saber
Cria o
sentimento de nada saber e tudo querer
Sem ter a
certeza se, o que se quer: é o saber correto ou apenas um saber de momento.
O que fazer?
Viver.
Xavier Vieira
Xavier Vieira, estás de parabéns! Um "grande" texto, sem dúvida ou com dúvida!
ResponderEliminarUm grande abraço para ti, e continua com este excelente trabalho.
Muito obrigado interessado anónimo.
ResponderEliminarPenso que é um poema muito bem conseguido, que reflete acerca da entropia e constante mudança. Duas características inatas à vivência de um ser humano.
Tentarei continuar com o bom trabalho.
Cumprimentos e obrigado pelo comentário (: