Arranquei uma folha
Dei-lhe liberdade
Era branca
Nada tinha de saudade.
Diga-se de passagem, agarrei-a. Ela se ergueu
Vontade de voar havia porém não a queria largar
O tempo passou, agarrando-a, questionei:
- Onde vais?
Sem hesitação:
- Vou onde as brisas incertas me levarem
Irei parar quando elas se esgotarem.
Confuso e inconformado, larguei-a.
Esperei, não voltou
Não sei por onde ficou.
Caí em mim, tinha agarrado a errada.
"- Larguei-a
Ventos a levaram
Talvez não a voltarei a ver...
Contento-me com as que ficaram.
São e eram todas brancas
O que as distinguia era a minha vontade de as ter
Aquela?
Larguei-a por querer."
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