Inicio de tudo, continuação de tudo e final eterno do mesmo.
É assim a vida do ponto que dá forma a todas as formas que vemos, calcamos e
apalpamos, sem nunca esquecer a sua própria interdependência de si próprio pois
um ponto é apenas um ponto constituído por outros pontos e isso dá-lhe
eternidade temporal, pois a sua simplicidade específica permite-lhe estar em
todo o lado com funções e aspetos diferentes.
A sua diversidade é atingível apenas por aquele que tentar
decifrar a complexidade pontual que se estabelece num simples ponto. Garantido é que a desilusão cairá sobre ele pois nesse
ponto de pequenez inquestionável, encontra-se constituído por outros pontos por
decifrar, onde a perseverança de quem quer resolver este problema se esbate
contra um muro porque afinal de contas não seremos nós pequenos de mais para
tentar compreender uma realidade que de tantas coisas pequenas vive e que até para a grande humanidade torna-se difícil de decifrar,
razão que nos leva a desistir e tentar apelidar a sua simples aparência como
simplicidade.
Como é possível uma coisa tão simples e rotineira, ter um carácter tão complicado até mesmo na sua génese mais insignificante. Não sei, não percebo, é triste. Olho-me ao espelho e declaro que não atingi.
Se serei eu a resolver este problema do simples ponto?
Não, eu propus um problema para o qual não possuo solução. Irá ficar esquecido devido à rotineira vida que levo cheia de
pontos e à ausência de tempo para os discutir.
Resta-me apenas voltar ao mundo dos pontos, olhar em volta e
concluir que tentei.
Dizendo para mim mesmo da mesma forma de sempre:
- Continuarei a dar um redutor significado, à questão do ponto. Porque quando tentei dar-lhe outro mergulhei em questões infundadas que em vez de me proporem uma resposta, apenas me trouxeram mais questões e para viver num mundo onde as questões me afligem prefiro onde estou inserido porque esse, eu o conheço há algum tempo.
Cumprimentos aos interessados
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